“A gente tenta parar de amá-los.”
“E isso é possível?”
“Acho que não.”
– Skins, 3x09 (Katie and Emily)
É aquele velho
clichê – Expectativas chamam frustrações. E quando esse desencanto vem da
pessoa que a gente ama, é ainda mais dolorido. A pergunta “por quê?” torna-se a
mais repetida, e o choro é seco de incredulidade. Pensamos estar preparados,
acostumados – “sou forte o suficiente para não ligar” – mas a verdade é que
nunca estamos. Sempre dói. Aliás, é bem mais que doer. É como se o coração
tivesse saído de rolê e no lugar dele estivesse apenas um vazio, gelado e
afiado, machucando o que sobrou.
Primeiro a
gente chora, chora tudo mesmo, até o rímel escorrer, o rosto inchar. Mamãe já
dizia que chorar faz bem. Depois seca a queda-d’água e encara o espelho – olha
o estrago que ele te fez! E percebe como ele não merece. Não merecia seu amor e
agora não merece suas lágrimas. Levanta a cabeça, sorri forçado. Ouve Iggy,
dança sozinha, come doce, escreve poesia. Mas no fundo, não passou. Nem tão no
fundo assim, aliás, tudo ainda é sobre ele, e nenhuma das músicas preferidas tem
o efeito que sua voz tem.
A verdade é
que a gente não simplesmente esquece um amor. É um processo longo e delicado,
com várias fases e reviravoltas. Te ensina na marra, deixa marcas – essas que
nunca fecham totalmente. Só param de doer aos pouquinhos. Com o passar do
tempo, a lembrança daquele olhar que significava tanto vai ficando cada vez
mais distante. O nome que te fazia abaixar a cabeça vai ser motivo de riso nas
festas do pijama e, meses depois, será só um ponto escuro do passado, uma
experiência que rendeu lições valiosas. Só.
E, quando é difícil demais deixá-lo ir, tenho em mente que se é meu, volta, e se não volta, é porque nunca foi. Isso também não significa que devo aceitar de volta de braços abertos – pelo contrário. Se o laço desfiado pode ser tecido outra vez, deve ser, mas nunca por um só. Não aceito menos do que mereço e, nesse caso, mereço muito. Todo o possível e um pouco do impossível, também. Mantenho o pensamento de me amar antes de qualquer pessoa, e não podia ser diferente. Amor pouco é bobagem, então se for para me amar, ame muito; Se não ama, pode ir. E não volte.
E, quando é difícil demais deixá-lo ir, tenho em mente que se é meu, volta, e se não volta, é porque nunca foi. Isso também não significa que devo aceitar de volta de braços abertos – pelo contrário. Se o laço desfiado pode ser tecido outra vez, deve ser, mas nunca por um só. Não aceito menos do que mereço e, nesse caso, mereço muito. Todo o possível e um pouco do impossível, também. Mantenho o pensamento de me amar antes de qualquer pessoa, e não podia ser diferente. Amor pouco é bobagem, então se for para me amar, ame muito; Se não ama, pode ir. E não volte.
Decepções nos
tornam vulneráveis, no começo. Depois nos blindam e, no final, só nos ensinam. A
não cometer os mesmos erros? Talvez, se de fato acontecesse – mas erramos. Se não
deu certo é porque não era para ser. No fim a gente vê o que valeu a pena e o
que é nosso ninguém tira, independente do que aconteça. O fato é que esse tipo
de coisa acontece com todo mundo – o que difere é o jeito que cada um lida com
essas frustrações. ;)
Obrigada Babsinha pelo título lindo. Te amo muitão. ♥
Obrigada Babsinha pelo título lindo. Te amo muitão. ♥